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Cinema | Midnight Special (2016)

Posted by Samuel Cassemiro on 2/19/2017 in , , , , ,


Comparado com clássicos do Steven Spielberg, Midnight Special(2016) pode até ter algumas nuances relacionadas aos sci-fi dos anos 1980. Porem, ele parece traçar um modo mais introspectivo e simplista sem grandes extravagancias de mostrar as dificuldades de pai, que fará de tudo para ajudar seu filho.

A história, mostra os eventos que seguem Roy Tomlin(Michael Shannon) fugir com seu filho Alton (Jaeden Lieberther) após escaparem do parecia ser, uma fazenda onde se realizavam cultos religiosos., em torno da criança. Ao que indica, Alton é uma fragil com habilidades especiais com origens desconhecidas. Uma delas, é ser capaz 'sintonizar' frequências de rádio, estas eram usadas pelo culto como se fossem um novo manifesto do  'Deus' na Terra.

O filme nos leva em uma especie de road-trip pelo sul dos Estados Unidos, em busca de um lugar desconhecido e incerto. Onde pai e filho buscam entender as complexidades em si mesmos, ainda escapar das forças do FBI e da Ceita que os aprisionou por tanto tempo.

Se há alguma comparação, por mais estranha seja, é que filme tem de certa forma algumas particularidades com o Quarto de Jack (2015), afinal vemos a maior parte do tempo uma criança que cresceu quase por uma década isolada em fazenda cheia de malucos religiosos e agora é obrigada a enfrentar o mundo lá fora. Michael Shannon é um ator incrível, o filme tem poucos diálogos a maior parte do drama é passado ao espectador através das expressões de Shannon.

A ficção cientifica de um modo geral, sempre buscou extrapolar a ciência do futuro parar debater e questionar a humanidade nos dias de hoje. E com esse longa, a abordagem foi uma pouco diferente. Já que ele buscou mostrar os problemas entre pai e filho numa busca de auto conhecimento, fé e cumplicidade.

Jarden Lieberther faz um ótimo trabalho, já que Alton é menino bem fechado e fragil. E a maior parte do filme vemos ele se comunicar muito pouco, sempre tentando entender o que ele é e o quão perigoso ele poder ser para o mundo.

O longa tem nomes fortes no elenco, como Kristen Durst e Adam Driver, Durst faz o papel da mãe de Alton, uma mulher que foi expulsa da seita que pai e filho estão fugindo. Adam é o agente da Agencia Nacional de Segurança que é encarregado de encontrar o menino Alton.

Jeff, Shannon, Jarden, Kristen e Sam Shepard

O visual do filme tem um esmero tão delicado, Jeff Nichols apesar de um diretor jovem,  é conhecido por drama familiares, como Loving e Take Shelter (outro sci-fi incrível, também protagonizado por Shannon). Ele também ganhou o Palma de Ouro por Midnight Special. De certa forma os filmes desse cara, tem uma unidade muito bacana. Afinal ele costuma arrastar uma equipe com ele aos novos projetos que faz.

Definitivamente, Midnight Special não é uma cinema pipoca que vai te pegar na mãozinha e apresentar cada coisinha da trama, acho que este é um diferencial que o filmes grandes de holywood estão voltando aproveitar.

Quase como em Arrival (2016) a trama se desenvolve sozinha sem aqueles momentos estúpidos, onde toda a ação é parada pra alguém fazer um discurso explicativo para as pessoas (o espectador) que na trama na prática já sabem disso. Mesmo sendo ao que filmes underground sempre puderam desfrutar.

A trilha sonora  foi composta por David Wingo, que faz parte da trupe do Nichols. Ele trabalha muito bem um piano que tem um potencial muito grande para 'grandes temas do sci-fi'.



O filme teve recepções divididas, algumas pessoas gostaram outras acharam que foi um tentativa medíocre de emular os clássicos dos anos 80. Mas, pessoalmente, eu acredito que Jeff Nichols apenas tentou trabalhar os laços familiares com trama de fantasia. E ele faz uma trabalho competente, já que até então, ele trabalhou com filmes independentes, baixo orçamento e este foi um dos primeiros filmes mainstream que ele fez. 

No mais, Midnight Special nunca se propôs a ser nada, mais do que ele é. Um filme que vale apenas ser apreciado e quem sabe daqui alguns anos os hipster cult achem esse filme numa sessão do Netflix e ele se torne cultuado né?


[SPOILER SOBRE O FINAL DO FILME]

Bem, o que seria Alton? Bem foi a grande pergunta do filme né? É difícil entender o que o garoto quis dizer, sobre si mesmo. O deixa implícito é que possa ser um 'anjo'. Não no sentido religioso mas, seria a representação de um.  Já que o filme, mostra que os seres semelhantes a Alton são criatura feita de luz pura.

Quando Tommy enfim olha para o sol ao final do filme, notamos uma paz no seu semblante. Ele está feliz, por que seu filho está livre junto aos seus iguais.



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Critica | Star Wars: O Despertar da Força

Posted by Samuel Cassemiro on 1/07/2016 in , , , ,


Então a franquia de space-opera mais famosa do mundo, despertou de novo, trazendo rostos novos se juntando aos velhos. Com uma peso nas costas de J.J. Abrams, diretor e mega fã da franquia, aos que esperavam algo 'novo' e diferente podem se ver decepcionados. Mas, aqueles que apenas ansiavam por sentir pele a emoção de sua franquia favorita de volta, deve ter sido mais do suficiente.

Quando a Disney comprou a Lucas Film, foi um choro. A internet quebrou em duas partes, os megas empolgados porque, isso claramente confirmava novos filmes num futuro próximo e o povo que ficou de mimimi, com medo da Disney 'infantilizar' a franquia. Mas ai, a Disney atirou bala para cima e estourou o balão da festa. Star War iria ganha um nova trilogia, com personagens novos. Prequels, contato histórias sobre a origem dos personagens. Sim isso já deu merda, mas poxa, se você olhar para o trabalho que eles vem desenvolvendo com o Marvel's Cinematic Universe, é de encher o coração saber que algo próximo disso pode ocorrer com Star Wars.

Star Wars: O Despertar da Força foi anunciado a mais de dois anos e desde então pouca coisa liberada, os trailer não mostravam muito, o que foi um ponto bem legal da divulgação. De qualquer forma, o filme compre seu papel, com referencias, piadas, ação e um trilha saudosista sem deixar devendo nada para os fã da Trilogia Original.

Personagens.



Rey,o que dizer dessa mina que mal conheço mas já considero pakas. A atriz Daisy Ridley é linda e ótima. E diferente do Luke, ela é uma heroína que vai se entregando aos poucos para o seu destino, ela também é muito mais confiante e decidida que qualquer outro personagem. A não ser o BB-8, esse sim é mais esperto de toda a galaxia. Star Wars o Despertar da Força foi o primeiro grande projeto que se protagonizou, antes disso apenas pequenos papeis em filmes independentes.

O BB-8 vale mais do que toda a cidade natal de Jarjarbinks, a franquia de Star Wars sempre buscou trazer personagens que tivesse um apelo infantil. Nisso surgiu Jarjarbinks, deu muito errado. Desta vez, criaram um personagem carismático, excêntrico, inteligente e multi uso. Ele é o personagem mais sensato do filme todo. O mais legal é que o robô surgiu de ideias de fãs, que desenvolveram o projeto e apresentaram pra J.J. Abrams.


Finn ou FN-2187 é um stormtrooper desertor, faz as vezes de Han Solo, alivio cômico que não quer entrar no meio da treta entre Resistência e Primeira Ordem. Star Wars é primeiro filme hollywoodiano que John Boyega participa como um dos protagonistas, seu maior filme até então era o filme independente de scif-fic Ataque ao Prédio, onde acontece uma invasão alienígenas em um bloco habitacional no subúrbio de Londres. O ator recebeu várias nomeações pelo papel que fez no filme.

Em contraste com esses dois protagonista, interpretados por atores britânicos, temos Poe Dameron, um piloto de x-wing, interpretado pelo latino da Guatemala, Oscar Isaac. Ele vem atuando desde 2002, mas foi no filme de 2013, Inside Llewyn Davis que ele ganhou os holofotes com dezenas de nomeações de Melhor Ator em vários prêmios, inclusive no Globo de Ouro. Em 2015, além de atuar em Star Wars VII, ele também foi indicado por Melhor Ator Secundário, pelo thriller indie de sci-fic Ex Machina, e pela minissérie da HBO, Show me a Hero. Em 2016, ele será o vilão Apocalypse no próximo filme da franquia X-Men.

Os personagens clássicos da franquia, continuam perfeitos, envelhecidos e sofridos, pois muita coisa mudou nessas quase 30 anos após a queda do Império e nem tudo foi perfeito. A primeira cena, onde Han Solo e Chewie aparecem pela primeira vez, foi de arrancar suspiros, foi o primeiro elemento que fez o cinema inteiro, enfim acreditarem que estavam vendo uma sequencia de Star Wars.

Leia está tão, linda e maluca como sempre. E C3PO ainda que continua em pé no saco (mas do amor), também aqueceu os coração na cena de reencontra de Leia e Han Solo.


A Narrativa.

Luke Skywalker, surtou e sumiu do mapa. Nesse meio tempo, uma 'vertente' do Império se ascende, a Primeira Ordem, a General Leia, agora encarregada da Resistência trava uma luta contra a Primeira Ordem que ameaça a galaxia. Ela acredita que apenas com a ajuda de Luke, que está desaparecido a anos, que a Primeira Ordem poderá ser derrotada, assim ela envia Paul, um piloto de x-wing, atrás de pistas da localização de Luke.


Temos vários elementos narrativos, retirados diretamente do filmes anteriores da saga. Por exemplo:

Um robô carismático, acaba sendo encarregado de levar uma coisa secreta, que pode ajudar a derrotar o Lado Negro da Força. Esse robô, logo após receber essa coisa secreta, acaba em algum momento em um planeta deserto sozinho, é capturado por criaturas baixinhas e sucateiras. Mais tarde o robô é salvo pelo protagonista. Esse protagonista, foi deixado nesse mesmo planeta desértico por algum motivo, que ele mesmo não sabe. Mas ele vive bem, até que o robô acaba arrastando ele para uma aventura intergalática.


 Esse pequeno trecho, temos tanto em Episódio 4 e agora no 7. Veja bem eu não estou reclamando, eu apenas me senti em alguns momentos vendo um reboot da franquia. Eu sei que é tudo apelo da história emocional, deixar tudo mais unilateral. Mas, de qualquer forma essas semelhanças criam uma ligação no personagem. A gente começa a ver os personagens clássicos nos novos e isso cria uma emoção por trás, tão nostálgica.

A sequencia inicial no planeta de Jakku tem as melhores cenas e referencias de todo filme, E uso de efeitos práticos deixou o filme muito mais orgânico, não só efeitos como também criaturas práticas, duas grandes marcas da franquia Clássica.

Os furos


Bem, Star Wars é cheia de furos no roteiros, o próprio criador da saga, criou alguns deles, com Trilogia Preludio. E o Despertar da Força não podia ser diferente. E assim, a base Starkiller é linda, e coerente. Mas porra, o Império fez DUAS FUCKING ESTRELAS DA MORTE e nenhuma durou. E ai eles fazem uma outra. O vilão Kylo Ren é muito bom, as convicções dele lembram muito o Anakin, porem fazendo um sentido maior.

Mas, R2-D2 o robo que amamos muito desde sempre.  Em uma cena, BB-8 e C3PO estão conversando sobre R2, C3PO fala que R2 ficou desligado desde que Luke desapareceu. BB-8 insiste que deve ter algo que R2 tenha, que possa ajudar eles. C3PO diz que R2 não tem mais salvação. E assim, PORQUE DIABOS, ninguém retirou o HD/ou seja lá onde R2 armazena seus danos, e examinou? ERA O ROBO DO LUKE PORRA? Pois, o dialogo termina, bem no meio do filme. Ninguém faz nada. BB-8 é personagem mais sensato de lá. Pois bem após todos os perrengue, bem no final do filme, R2-D2 liga sozinho e mostra o que ele vem guardando a uns 20 anos que ninguém pensou em procurar.

De qualquer forma, Star Wars é assim, uma galaxia inteira cheia de coincidências e furos de roteiros e talvez esse seja um dos chames da franquia.

A trilha sonora foi um show, John Williams continua afinidade, ainda que tenha algumas pitadas da franquia Classica Williams renovou a sonoridade de Star Wars, tudo isso se deu pelo fato de que, o filme não se passa no espaço como nos filmes anteriores. E sim dentro de planetas. De qualquer forma, Williams trabalhou lindamente em cima dos landscapes de Star Wars, e cada nota nostálgica leva o espectador de volta pra franquia clássica.

A direção


J.J. Abrams, o menino de ouro de hollywood. Depois de trazer de volta outra franquia para os dias de hoje, Star Trek, Ele resolveu a adentrar no mundo de George Lucas.  O filme passou de mãos em mãos até que J.J. foi enfim anunciado. O que ele fez em Star Trek e em Star Wars foi algo tão respeitoso, algo que vemos que nenhum outro diretor talvez fosse capaz.  J.J. é adapto de filmes de rolo e não por outra razão que não seja a veracidade que o rolo de filme cria na tela do cinema, diferentes das câmeras digitais, que muitas vezes acaba estourando encima do CGI vs Efeitos Práticos. Nesse ponto, apenas duas coisinhas me tiraram do filme, que foram dois personagens, os unicos, em CGI de motion-cap, dentro tantos personagens aliens 'borrachudos' esses dois ficaram muito destoante do restante das criaturas.

O designe da franquia clássica retornou, tudo sujo, nada ergonômico. Sério, George Lucas estavam muito chapado quando desenvolveu o design da trilogia Prelúdio. Era tudo clean, redondo e brilhante, totalmente o oposto da franquia clássica.

O Despertar da Franquia


Após 30 anos e 3 filmes sofríveis, enfim Star Wars retornou aos eixos, cheio de personagens carismáticos, com atores competentes, uma história que promete muito. O primeiro filme, apenas foi uma apresentação, muita coisa foi deixada de lado para ser explicado nos próximos filmes, infelizmente, só em 2017. Porem,  nesse ano ainda teremos Star Wars Anthology: Rogue One, um prequel que irá contar como a Aliança Rebelde conseguiu os planos da primeira Estrela da Morte.

Star Wars: O Despertar da Força, é um filme nostálgico ao mesmo tempo novo para antiga e nova geração de fãs. Mesmo quem nunca viu os outros filme da franquia pode ir ver o Episódio VII sem problemas. Toda a produção do longa, estão de parabéns, eles conseguiram trazer Star Wars de volta pra a realidade, com efeitos lindos e set reais que dão uma profundidade enorme as cenas. Star Wars fechou o ano de 2015 com uma chave de sabre de luz.

Agora nos resta, especular e esperar pelo próximo capitulo da maior space-opera do mundo, deve sair em 2017.



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Crítica | Jogos Vorazes: A Esperança Parte 2

Posted by Samuel Cassemiro on 11/23/2015 in , , , , ,


O final de umas das franquias juvenis mais bem sucedida desde de Harry Potter finalmente chegou as telas do cinema no mundo todo. O ultimo filme da saga de Katniss Everdeen em sua incansável busca pela segurança de sua irmã e de todos que ela ama, teve seu desfecho satisfatório para os fãs dos livros e uma mensagem para o mundo nos dias de hoje.


Jennifer Lawrence está sublime como Katniss, diferente da primeira parte de A Esperança, desta vez temos um Katniss mais fria e determinada a matar Snow por toda a dor que ele lhe causou. Josh Hurtcherson, agora um Peeta Mellark perturbado se mostra um ator perfeito para o personagem. E Liam Hemsworth, olha ele é lindo e tudo mais, mas atuando é difícil levar ele a sério... bem, o Gale é um personagem descartável, sempre foi e neste capitulo final da franquia apenas confirmou isso.

O filme começa ligeiramente lento, exatamente após o final do ultimo filme, Katniss despedaçada, Peeta louco e Panem em chamas. Katniss vê que talvez, nunca terá seu Peeta de volta e por isso decide que apenas matando Snow, toda a dor e desgraça não terá sido em vão.


O que a parte 1 não teve de ação, a parte 2 entrega tudo e não deixa devendo nada. As armadilhas estão formidáveis e iguais as do livro. O filme foi uma adaptação fiel, corrigiu alguns maus entendidos deixados pela autora do livro e deu um sentido real á outras. Uma coisa que eu sempre disse  é que Jogos Vorazes é a franquia mais bem adaptada de todos os tempos. 

Os personagens secundários, como Effie, Haymitch, Plutarch, Coin e demais, ficam de lado no arco inicial do filme, é interessante notar os poucos diálogos que Plutarch e Coin tem logo no inicio do filme em relação as decisões da Katniss, é algo tão sutil mas, que tem grande impacto para uma das cenas mais brilhantes e bem feitas de toda a franquia;

O embate final de Katniss e Snow não é com
armas, ódio ou sangue. É com palavras e cumplicidade, Jennifer Lawrence e Donald Sutherlan dão um show de atuação. Sinceramente, não foram as mortes trágicas, cenas de ação incríveis ou takes lindos que me fizeram quase saltar da cadeira, foi esta cena linda dos dois personagens.

Woody Harrison e Elisabeth Banks estão ótimos, vemos um Haymitch mais compadecido e sóbrio, ainda que vemos que ele sempre tem alguma coisa pra beber ao lado. E Effie, pobre Effie, continua deslumbrante com suas roupas extravagantes, mas é no rosto que vemos sua maior evolução, ela não é mais aquela mulher confiante e plástica que vimos pela primeira vez, no primeiro filme. 

Jenna Malone, nossa Johanna, também continua arrasando, infelizmente, várias cenas dela dos livros foram cortadas. Na verdade, felizmente,  não boa parte das cenas do Distrito 13 foram cortadas, adaptadas e encurtadas. Faz sentido, já que o primeiro filme se passa praticamente todo dentro aqueles tuneis. Mas, eu senti falta de um terror pairando no ar, todo mundo parecia tão feliz e okay com as coisas que estava para acontecer, algo bem diferente dos livros nesse sentido.

Uma das coisas, mais legais e interessantes em relação livro, que os filmes tem, é visual global dos eventos, mostrando vários lugares e visões de personagens diferentes, que nos livros jamais poderiam aparecer, pela narrativa ser em primeira-pessoa e isso limita muito a visão da história como um todo, já que apenas vemos o que Katniss vê.

De qualquer forma, também teve personagens novos que deram as caras nesse ultimo filme, um deles foi a Comandante  Lyme, interpretada pela lindissima da Gwendoline Christie. Infelizmente a personagem só da as cara, por 2 minutos, o que foi meio broxante, ela vem atuando muito bem na série Game of Thrones, triste ver que o potencial dela não foi bem aproveitado.

A trilha sonora foi bem usada nesse filme, uma das coisas que já citei várias vezes, aqui é que ter ou não uma trilha de fundo faz toda a diferença. As cenas no esgoto é coisa tão bem construída, que transmite a tensão dos personagens pro espectador. Uma das coisas tristes, é que alguns samples foram reciclados dos outros filmes, algo muito comum, mas que faz sentido para o final da saga. Um porem é que não tem soundtrack de artistas e bandas, como nos outros filmes nos créditos finais. Sim eu ligo pra isso. u.u 


No geral, o filme funcionou e fez jus como ultimo filme da saga. A direção foi competente e roteiro muito mais sagaz do que nos filmes anteriores. É triste dizer a adeus aos personagens, a uma história e um mundo. Com Harry Potter foi difícil, porque a franquia cresceu junto com milhares de pessoas  ainda que a história fossem mais distante da realidade. Diferente de Jogos Vorazes que trouxe uma discussão atual sobre politica e como as vezes nos deixamos ser guiados como cachorrinhos pela mídia.
Não só isso, como também o papel da mulher que pode sim ser forte e lutar pelo que ela quer.
Embora, algumas coisinhas ali no romance do trio pudessem ter sido cortadas, como a cena de discussão entre Peeta e Gale sobre quem a Katniss vai ficar no final. Ou até mesmo o beijo do Gale da Katniss logo no inicio, com a coitada ainda em choque e letárgica. Mas..

...foi lindo, chocante, melancólico, honesto e perfeito! 

#HayfieIsReal!


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Séries | CRÍTICA: Sense8 1ª Temporada

Posted by Samuel Cassemiro on 7/15/2015 in , , ,


Os irmãos Watchowisk, estavam tentando emplacar um novo "Matrix" desde final da trilogia cyber punk mais amada pelo mundo. E como dizem a sorte não bate na mesma porta dua vezes, após trabalharem na recente space-opera, O Destino de Jupiter, e antes desse, A Viagem, que foram uma chuva de criticas negativas em relação ao filme.

Netflix comprou a ideia de produzir série afinco. Após as já supers bem faladas, Orange is the New Black, House of Cards e a recente parceria com a Marvel na antologia de heróis urbanos, que começou com Demolidor. Eles voltaram para o publico, que andou muito apagado desde o final de Lost e Fringe. FICÇÃO CIENTIFICA!

Sense8 vai companhar 8 pessoas que após um evento, acabam compartilhando suas mentes entre sí. Elas podem sentir a dor de outra pessoa, do outro lado mundo, assim como usar as habilidades das outras pessoas. Eles são chamados de sensate e existe uma organização poderosa que quer caçar as pessoas com essa habilidade.


Muito mais do que só, pessoas sentindo umas as outras e vez ou outra se ajudando. Sense8 é um estudo ao comportamento humano e uma viagem cinematográfica a oito lugares pelo mundo. No livro, Todo dia, do David Levithan, eu tive essa mesma sensação, do autor saber trabalhar todos os tipos diversos de personagens naturalmente. Apesar desse livro jovem adulto, não ter muito relação com a produção de Sense8, a dinâmica é relativamente parecida.

Na odisseia da A Viagem os Wachowisk, se mostram muito versastes em capitar várias épocas e tipos de personagens diferentes.

E com Sense8 foi algo muito além disso, literalmente temos vários 'gêneros' implantado em cada uns dos personagens. Apesar de algumas criticas negativas em relação a alguns clichês usados no decorrer da série. Eles são relativamente aceitáveis, é impossível contar uma história com oito personagens cada um deles, super bem desenvolvidos sem apelar para alguns clichês e nesse caso não foi de todo ruim.

Os Sensates


Capheus Van Damme (Aml Ameen), um jovem motorista em Nairobi que luta todos os dias para ter  dinheiro honestamente para comprar remédios para mãe, que está sofrendo com AIDS. Porem, ele acaba se envolvendo com uns 'chefes' do crime organizado local. O ator Aml você talvez deva conhecer ele, como o Alby do Maze Runner Corre ou Morre (Crítica do livro aqui). E olha o menino sabe atuar. Capheus vive numa situação onde poucas coisas são bonitas e dificeis de se ter. Na maioria das vezes que interagem com um dos sensate ele fica maravilhado pela realidade tão diferente e de certa forma feliz da sua.



Kala Dandekar (Tina Desai) de certa forma, é o Wachowisk dando sua assinatura própria para a bollywood e suas produções - uma curiosidade, é que lá a polo cinematográfico que mais produz longa metragens no mundo todo. Kala é uma farmacêutica bem sucedida e que diferente da demais mulheres da sua idade, Kala está prestes a se casar 'por amor' e não poder um acordo entre famílias. Pelos menos é isso que todos acham, menos ela.






Sun Bak (Doona Bae) filha de um poderoso empresário em Seul de dia e a noite é uma grande lutadora de kick boxing clandestinos na capital Sul Coreana. Após a sua mãe morrer, seu pai acabou afastando-a de perto e se dedicou ao seu filho. Apesar de tudo Sun consegue levar a vida, com a promessa que sua mãe a fez fazer pouco antes de morrer. Que era proteger seu pai e irmão, e isso era relativamente simples, até seu irmão fazer um cagada gigante e ela ser obrigado a fazer algo drástico.




Nomi Marks (Jamie Clayton) uma transsexual, lésbica, ativista e hacker que vive em San Francisco. Nomi tem problemas com mãe que ainda, reluta a aceitar que a Nomi não é mais Michael. E isso gera, um problema, ela sofre um acidente e acaba indo parar no hospital. Lá o medico e sua mãe começam a suspeitar que Nomi esteja sofrendo de alguma doença cerebral. Aos poucos Nomi nota, que isso não é verdade e que de alguma forma ao seu médico sabe o que ela é capaz de fazer, que ela é uma sensate. E agora ela vai precisar da ajuda de 7 desconhecidos a milhares de quilômetros de distancia pra conseguir escapar de ser lobotomizada.



Riley Blue (Tuppence Middleton) uma DJ islandesa que fugiu de seu passado traumático para tocar sua música nas noites de Londres. Riley aos poucos começa a ver seu passado voltar atrás dela, numa ultimo recurso ela tenta voltar para sua terra natal, Islandia. Riley se vê atrai por outro sensate, Will mesmo que nunca realmente tenha estado com ele fisicamente. A partir disso começa  a surgir uma romance entre dois. E isso pode se tornar um perigo para todos os outros sensate.



 Wolfgan Bogdanow (Max Riemet <3)uma arrombador de cofres em Berlim, que tem problemas com sua família que participa do crime organizado. Basicamente, o arco dele é um filma de mafia russa! Após Wolfgang arrombar um cofre (que até então nunca foi arrombado por ninguém) desvendando a sua senha e com isso passando a perno no seu primo que iria tentar fazer o mesmo.






Lito Rodrigues (Miguel Ángel Silvestre) um ator mexicano de sucesso nos filmes de ação. E gay não assumido. Lito tem um namorado em segredo de todos, porem após sua namora-fake descobrir isso. Ela propõem um acordo que Lito não pode recusar. Apesar de relutante ele acaba sedendo ao acordo o que pode acaba sendo um problema no futuro e ele terá que aceitar sua sexualidade ou não.





Will Gorski (Brian J. Smith) um policial de Chicago que ainda é assombrado por um caso não solucionado quando criança, pelo seu pai. Will começa a investigar um possível crime, que tem uma ligação com o motivo dele agora estar vendo e conversando com pessoas do outro lado do mundo. Nesse tempo, ele acaba sentindo uma atração pela Riley mesmo que isso possa por em risco todos outros sensate. Ele começa a achar vestígios de uma organização que caça os sensate e esta pode até mesmo estar ligada com o caso o assombra desde de criança.




Então essas oito vidas completamente diferente e distantes uma das outras. São ligadas após um 'evento' no inicio da série e partir desse 'evento' eles podem compartilhar as mentes; Pensamentos, Habilidades , Corpo e Sentimentos.

Eu particularmente tenho um problema com séries de trama globais; Eu quero que os personagens se interagem de verdade. E com Sense8 isso sumiu nos primeiros minutos. A direção é um show parte, é difícil crer que isso seja a televisão de hoje. Lana e Andy sabem filmar qualquer coisa, de modo incrível que é dado a eles.
 Um detalhe que pode parecer pequeno, é que Lana é uma transsexual, escrever um personagem transsexual, que é vivida por uma atriz transsexual também. E isso de um carga dramática e realística na personagem, Nomi mas, que ainda sim não faz dela A Protagonista. Pois cada um dos personagens são desenvolvidos igualmente de forma completa. Atrávez de dialogos entre eles e flash backs no decorrer da série.


É uma série humana em outras palavras. Ela trata de vários assuntos, envolve o espectador como se ele fosse um nono sensate e isso vai crescendo ao decorrer dos episódios de forma tão natural. E tem os ápices, onde todos eles usam suas habilidades para um único objetivo. E cara, que show!

Os planos que Andy e Lana fazem são simplesmente absurdos. Ele poem você junto com os personagens e as dores deles se tornam as suas dores. Tem algumas cenas que foram filmada sem pelo menos três países diferentes e de um jeito que as fizeram parecer como se fosse um único lugar. 

Os irmãos Wachowisk eles buscam paralelos com religião e o ser humano de hoje e evolução dele no amanha. E vemos isso em cada um dos personagens. suas sinas e culturas se misturando e sendo apresentadas ao espectador de forma tão humana que fica difícil não ter empatia por apenas um dos sensate.

A trilha sonora é outro caso aparte vocês terminar a série cantando What's Up e Demons loucamente. Teve Sigur Rós e seu melancolia, Lykke Li com, acho eu, uma das poucas músicas alegrinhas dela, Get Some (ainda que a letra seja uma depressão total).

Eu tenho uma queda por filmes indianos, e Kala foi uma das personagens que mais gostei. Uma das cenas inciais dela é no seu noivado, onde tem até um lip-sync barra performance na sua festa. O figurino! Que coisa linda aquilo! 

Acho que tema dessa temporada, foi o preconceito vencido pelo amor. Mas no geral mesmo. A forma como o arco da Nomi foi mostrado foi algo muito delicado. Assim como foi em no da Kala com aquele final, muito intenso.

A narrativa ainda que não seja fechadinha, ela termina bem. Sem grandes coisas esquecidas. Embora muita coisa ainda deve ser explicada. Sense8 promete uma segunda temporada ainda melhor do que a primeira.

Eu recomendo fortemente essa série e veja ela com o coração aberto e com toda certeza você vai amar ela. 

Olha eu não sou uma pessoa muito emotiva e algumas séries tem o problema de serem feitas para a grande massa podem ser muito saturadas em alguns pontos. Com cenas desnecessária mas, Sense8 foi uma subida árdua de sentimentos que chegou no final, eu comecei a chorar piamente com aquele por do sol lindo e trágico.



SPOILERS DA PRIMEIRA TEMPORADA

As interações entre os personagens na cena final do resgate da Riley foi bem legal. E porra lembra como falei que essa série tem uma empatia forte? Então, a cena da Riley colocando a arma na boca foi fenomenal, eu como pessoa eu aceitei Riley fazendo seu sacrifício de uma forma tão empática e sentimental, algo que Will não conseguiu.


A cena da suruba-mental, o que foi aquilo? Só de começar a ouvir Demons do Fat Boy Slim já fico todo arrepiado agora.

A religiosidade no arco de Kala é algo tão sutil e cresce e vir um monstro. Confesso que no começo eu não gostava muito da personagem. Pois o drama dela sobre casar ou não, era tão fútil ao meu ver. Mas no fim aceitei de bom grado. Que final intenso aquele né? Pode parecer besteira, mas aquele tipo de coisa acontece quase todos os dias na ruas da Índia.


Sobre Wolfgang? Olha eu já amava em Free Fall (que fiz critica aqui) e agora eu quero casar com ele. A cena que ele invade a casa do tio foi digna do final de Scarface. \o/

A cena do acidente de Riley tão linda e brutal nesse ponto da história, eu já estava tão ligado a os personagens que sinceramente comecei a chorar antes de mesmos do carro bater.

E Will meu lindo. E agora? Ele vai ficar inconsciente pra sempre? Eu achei um final digno ainda que triste.

Os flashbacks dos nascimentos de cada um, foi outra cena linda e tão humana. Não foi nada suavizado, foi crua por assim dizer e isso só deixou ela mais linda.

Cara, foi impressão minha ou o Lito e a Nomi não tiveram flashback quando crianças? Em compensação, a cena dos dois interagindo no museu. E Nomi contando como foi a sua transição, foi linda e tocante,

Não vejo a hora de ver a próxima temporada, que deve estrear no primeiro semestre de 2016. \o/



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Séries | Game of Thrones 5ª Temporada

Posted by Samuel Cassemiro on 6/15/2015 in , , , ,



Já são cincos anos é muita coisa e finalmente o impensável aconteceu. E coisa fechou pra cima do Geoge R.R. Martin, autor dos livros que deu origem a série. Quando Game of Thrones foi encomendada a sua primeira temporada, o quinto livro estava prestes a ser lançado. Desde já, se especulava sobre possibilidade da série ultrapassar os livros, que ainda estão sendo escritos pelo autor.

A temporada começou bem fraca, se compararmos com ano anterior que teve grandes cenas de mortes de personagens grandes, na duas temporadas passadas. E este bem, tecnicamente não haveria...

O que reinou no quinto ano da série, foi a religiosidades dos personagens. Fé do Sete, o Alto Pardal, Os Antigos Deuses, Os Deus Vermelho e o Deus de Muitas Faces. E como núcleo da série tinha o seu aspecto religioso e como foi crescendo durante a temporada.



Eu costumo, falar da temporada no geral mas, esse foi um ano de altos e baixos, mais baixos do que altos, E cada um dos pontos, deve ser salientado, diga-se. Vale dizer, que mesmo como fã dos livros eu estava empolgado com as diferenças entre os livros, até fiz um texto antes da season começa, leia ele aqui.  Lá, eu falo minha posição a favor das mudanças na série, em relação aos livros.

Porem... existe adaptações e adaptações. E no caso dessa temporada, escolhas erradas foram feitas e ao mais legal, duas Casa Grandes de Westeros foram, de certa forma, extintas por preguiça dos roteiristas. E apesar de cenas lindas, como a sequencia final do episódio S05E08 - Hardhome, os furos no roteiros foram muitos.

De certa forma, eu vou fazer uma comparação com a das livros mas, apenas em plot e núcleos que na série ficaram muito distantes da obra original.

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Crítica | Jogos Vorazes: A Esperança Parte 1

Posted by Samuel Cassemiro on 11/21/2014 in , , ,




Enfim temos a primeira parte para o final do umas das maiores franquias juvenis mais consolidadas após o fim de Harry Potter. E com um tom, totalmente diferente dos filmes anteriores, este vem um clima de bastidores de uma revolução. Katniss agora simbolo da revolução dos distritos, tem que fazer os mesmos serem firmes no campo de batalha.

O filme todo, basicamente é quase aula de como foi a 'guerra' de propagandas Capitalismo x Nazismo. E no meio desses conflitos políticos fortemente abordados no decorrer do filme. Temos Katniss totalmente sem chão após saber que Peeta, está vivo e com a Capital, que clama por um cessar fogo, enquanto Katniss grita por fogo contra fogo. Francis Lawrence foi muito metódico nas cenas em que Peeta aparece, nunca foi nada orgânico, e sim Katniss vendo-o atrás de uma tela. Ele conseguiu passar essa privação que a personagem vive em apenas algumas cenas, e como elas foram filmadas.


Ao contrário do livro, que é todo descrito em primeira pessoa aos olhos de Katniss, no filme temos um visão muito mais abrangente do que está acontecendo em Panem. E como uma adaptação, o filme funciona perfeitamente, muitas das frases e cenas icônicas de estão lá.

A Presidente Alma Coin, interpretada pela Julianne Moore está muito representada. Em alguns momento é notável que, nem mesmo ela sabe muito bem pra onde tudo isso vai dar, mas é unica chance que eles tem pra se livrarem da Capital.

O restante do elenco, manter as atuações muito boas, embora o foco esteja em Katniss, e Jennifer Lawrence da um show, embora em algumas cenas cujo a personagem vai sendo forçada a emoções fortes e todo momento, chega ser no minimo cômico. Mas nada comprometedor. 

Muito se especulou sobre no final da primeira parte, boa parte acertou em cheio, embora não da forma que achamos que fosse.

[SPOILERS]
O filme termina pouco minutos após o reencontro de Katniss e Peeta, por incrível que pareça foi mais fiel que o próprio livro. Foi em outras palavras, sufocante e aterrorizador. Ao fim temos um discurso motivador de Coin para os cidadãos do Distro 13, enquanto vemos Katniss caminhando em direção há uma janela de uma sala branca. Dentro dela, vemos Peeta no mais sublime surto de ódio, terror e loucura. A câmera fecha no rosto de Katniss, assim como no segundo filme. Mas aquela cara de determinação do segundo, da lugar ao horror, medo e incerteza do futuro.
[FIM DO SPOILER]

Por fim o grande desfecho da rebelião ficará para próxima parte, que chega aos cinemas no final de 2015. Será mais uma no de privações para os fãs. E pelo que vivemos até agora, a violência dos livro não será mascarada como no primeiro filme. E no fim, esperamos que o próximo filme, seja tão bom quando este.


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Séries | The Leftovers - 1ª Temporada

Posted by Samuel Cassemiro on 9/22/2014 in , , , ,


Aqui vai uma pergunta simples: O que você faria se 2% da população mundial simplesmente desaparecesse?

Baseado no livro homônimo de Tom Perrota, a série vai mostrar o cotidiano das pessoas de Mapletown,NY três anos após o acontecimento. A história é focada no chefe de policia Kevin Garvey e como o "Arrebatamento" mudou pra sempre a vidas das pessoas na sua cidade.

A série teve sua produção iniciada em 2011, quando Damon Lindelof anúnciou que desenvolveria a série junto a Tom Perrota, pouco após o lançamento do livro. Em fevereiro de 2013 foi encomendado um piloto, que mais tarde a HBO confirmaria uma temporada completa de 10 episódios.

Liv Tyler
Esse é ano que season finales na HBO,  True Blood já exibiu seu ultimo episódio no mês passado, e agora a ultima temporada de Boardwalk Empire vai começar esse mês. É muito bom ver, como a gigante do canais a cabo está apostando em conteúdo inovadores. A produção da série, sem medir as palavras é incrível, é muito difícil ver histórias tão boas como essa, e quando você vê o trabalho empenhado pela HBO, seja no elenco ou simplesmente como o diretor filmou uma cena, você tem aquele estalo na mente e pensa: "Isso é HBO!".

O foco aqui, não é como quase 200 milhões de pessoas sumiram, e sim como isso afetou o  restante da população, enquanto alguns ficaram ilesos outras pessoas perderam a família inteira.

Assim como todas as produções HBO, The Leftovers trata de temas pesados, questões que eu mesmo posso ter deixado passar. Mas é uma série que deve ser encarada como um ensaio sobre a humanidade num possível futuro e como ela é hoje.


Jason Theroux


Após o Evento, muitos grupos de religioso se formaram. Na série somos apresentados a dois, um novo profeta, Santo Wayne, e os Guilty Remnant uma organização onde pessoas se vestem de branco e fazem voto de silêncio, a ex-mulher de Kevin faz parte desse grupo, assim como seu afilhado, que deixou a faculdade segue o Santo Wayne.


A trilha sonora da série é impecável, muito melancólica aprofundando cada vez mais, a sensação de solidão em cada episódio. Não é uma série fácil, ela trata de temas que muitas vezes só serão entendido por pessoas que 'foram deixadas para trás' por algum ente querido. Mas apesar de tudo, a série mantem o clímax até o fim, é quase impossível deixar de assisti-la depois.


A série apesar dos baixos números de audiência foi renovada para segunda temporada, que deve chegar no final do segundo semestre de 2015. Com finais de suas principais summer series, True Blood e BoardWalk Empire, a HBO vai apostar cada vez mais em séries como The Leftovers, uma trama densa e personagens complexos.




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Séries | Orange is the New Black 1ª Temporada

Posted by Samuel Cassemiro on 8/29/2014 in , , ,


Eu não devo ser a primeira, nem ultima pessoa a falar sobre Orange is the New Black, e provavelmente você também vai querer falar dela quando começar a assistir

A série se desenvolve ao redor da história de Piper Chapman (Taylor Schilling), que mora em Nova York e é sentenciada a cumprir 15 meses numa prisão feminina federal por ter participado do transporte de uma mala de dinheiro proveniente do tráfico de drogas em favor para sua ex-namorada, Alex Vause (Laura Prepon), que é peça importante num cartel internacional de drogas. O delito ocorreu dez anos antes do início da série e, no decorrer desse período, Piper seguiu sua vida tranquila entre a classe média-alta de New York, ficando noiva de Larry Bloom (Jason Biggs). Quando presa, Piper reencontra Alex (que menciona Piper em seu julgamento, causando sua prisão): elas reanalisam seu relacionamento e lidam com suas companheiras de prisão. 

Piper e Crazy Eyes

Você deve ter notado nas redes sociais, que a série está sendo ovacionada em prêmios e criticas positivas. E não é por menos, uma série que trata sobre mulheres fora de seu de 'habitat' são postas a prova em várias situações extras. A quebra de paradigmas e preconceitos são levadas nos diálogos inteligentes e sagazes. As atuações estão incríveis, Jason Biggs é um fofo, posso ter sido apenas eu, mas eu vi muito dele em American Pie na série, como marido de Piper.

A trama leva o dia-a-dia de presidiarias ao grande publico de forma crua, nudez é só mais um ponto positivo da série, pois ela não é sexualiza sem motivo. Diferente de muitas séries de prisão, essa vai de encontro á muitos pontos que quem nunca esteve já, jamais entenderia. O fator de mudança de quem fica lá, a tanto tempo em que num ponto onde termina sua sentença, a sociedade já não se aplica mais a ela. Pois a vida na prisão, se tornou mais fácil do que vida fora dela. 

Várias personagens marcantes são apresentadas no de correr da trama através de flashbacks, que muitas vezes mostram os porque's dela estarem na prisão agora.

Não tem jeito melhor dizer se não, que você vai amar Orange is the New Black com toda certeza. 

O cast mais divertido do mundo.
A série é uma produção exclusiva da NetFlix, ou seja você vai encontrar todas a temporadas completas prontas pra assistir a qualquer lugar e momento. É pra ser chato mais mesmo, pois NetFlix é simplesmente incrível.

O serviço de streamming que está fazendo os canais a cabo norte americanos correr pra todos os lados, você também deve conhecer. NetFlix. Pra falar dele, nós precisamos voltar um pouco no tempo, quando as tv ainda eram novidades. Quando tudo era preto e branco. E o cinema falado tinha acabo de surgir. Assim que o som mudou pra sempre o cinema. A tv mudou o cotidiano de milhares de pessoas,  programação para todos os públicos, na sua casa. Sempre precisar ir ao cinema ou qualquer meio de diversão visual. Então as cores chegaram, e com isso house uma nova revolução, o mundo também era colorido dentro de um caixa cheia de circuitos.

Mas, uma mudança no cotidianos das pessoas também mudou. A velocidade e a constante de que nem sempre vamos estar perto de casa e relaxar. Mas, e se você pudesse levar, conteúdo pra onde você estiver e ter acesso a qualquer hora. Por uma programação de qualidade, barata e rápida. Então, surgiu o NetFlix, o monstro que fechou a BlockBuster, a maior rede de vídeo locadoras dos EUA.

E já não bastasse da rapidez com que filmes e séries eram disponibilizados, eles agora também estão produzindo suas próprias séries. E mais uma barreira foi quebrada, agora você tinha a temporada inteiro pra assistir na hora. Chega de episódios semanais, hiatus intermináveis. NetFlix mudou pra sempre o modo vemos a nossa tv.

Orange is the New Black, foi renovada para a terceira temporada para o primeiro semestre de 2015.





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Critica | A Culpa é das Estrelas

Posted by Samuel Cassemiro on 7/06/2014 in , , , ,


Titulo Original: The Fault in Our Stars
Diretor: Josh Boone
Ano: 2014
Estúdio: Fox Films
Duração: 125 min






Diagnosticada com câncer, a adolescente Hazel Grace Lancaster (Shailene Woodley) se mantém viva graças a uma droga experimental. Após passar anos lutando com a doença, ela é forçada pelos pais a participar de um grupo de apoio cristão. 

Lá, conhece Augustus Waters (Ansel Elgort), um rapaz que também sofre com câncer. Os dois possuem visões muito diferentes de suas doenças: Hazel preocupa-se apenas com a dor que poderá causar aos outros, já Augustus sonha em deixar a sua própria marca no mundo. Apesar das diferenças, eles se apaixonam. Juntos, atravessam os principais conflitos da adolescência e do primeiro amor, enquanto lutam para se manter otimistas e fortes um para o outro.


Nós crescemos pra experimentar variáveis de sentimentos novos e profundos. Um desses sentimentos é o amor. Algo muito bruto pra algumas pessoas, e o único motivo de viver pra outras. Há pessoas que fogem dele, e tentam se convencer que sua existência é maligna e ruim pra elas. Outras buscam-no eternamente sem encontrar-lo. São casualidades da vida de pessoas normais, que querem crescer, ter suas conquistar, ser lembrado e morrer.

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Crítica | The Normal Heart

Posted by Samuel Cassemiro on 6/01/2014 in , ,


Diretor: Ryan Murphy
Ano: 2014
Estúdio: HBO Films 
Duração: 128 min


Sinopse: Depois de ver um amigo sucumbir a uma nova doença matando gays nos escritórios da Dr. Emma Brookner (Julia Roberts), Ned Weeks (Mark Ruffalo) pretende organizar mais ação para combatê-la, mesmo que sua franqueza ameaça afastar as pessoas ao seu redor incluindo seu irmão Ben (Alfred Molina), seu amante Felix (Matt Bomer), e Bruce Niles (Taylor kitsch), seu melhor amigo.

O filme começa no Verão de 1981, mostrando após anos de luta, gays finalmente tem sua liberdade sexual, e que melhor jeito que não seja explorar o sexo? Num encontro de gays, Ned vê o primeiro caso de AIDs chegar ao seus olhos, o amante de Bruce está com câncer, pelo vírus HIV. 


Eu não esperava um filme lindinho, motivacional sobre a luta ativista dos gay. É um filme duro, e muitas vezes seco e sem pudor de mostrar a 'verdade'. A luta aqui é sobre vida e morte. O governo se nega ajudar, numa busca por alguma cura. E os gays estão num embate entre si, pois a unica certeza de 'salvação' e dar mão daquilo que eles lutaram anos e ano; Liberdade Sexual.

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Séries | Vikings 1ª Temporada

Posted by Samuel Cassemiro on 4/29/2014 in , , , , ,
Sim, esse é o poster da SEGUNDA temporada, mas por motivos de "Floki está nele" 



Game of Thrones abriu as portas para novas série de televisão de um porte totalmente diferente do estávamos acostumados. Verdadeira produções cinematográficas são criadas para montar o mundo de Vikings. Sem falar o fato da série ser filmada no pais onde o núcleo nortenho da série Game of Thrones também é filmada.

Filmado na Irlanda, Vikings teve como inspiração as histórias envolvendo o célebre viking Ragnar Lodbrok, um dos mais conhecidos heróis nórdicos, célebre em sua época como flagelo da França (Frância Ocidental, na época) e a Inglaterra anglo-saxã. A série retrata Ragnar como um fazendeiro escandinavo responsável por idealizar as incursões pioneiras à Inglaterra, com o auxílio de seus companheiros guerreiros, seu irmão, Rollo, e sua esposa, a Lagertha.

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Séries | Looking 1ª Temporada

Posted by Samuel Cassemiro on 3/17/2014 in , , , ,



A série Looking é uma comédia dramática sobre três melhores amigos gays que vivem em São Francisco, eles exploram as opções, por vezes esmagadoras de diversão de São Francisco para uma nova geração de homens gays. Looking foi criada por Michael Lannan para o canal de televisão a cabo HBO, os produtores executivos são Michael Lannan, Andrew Haigh e Sarah Condon. Teve sua estrea em 19 de janeiro de 2014 e tem como protagonistas Jonathan Groff (Patrick), Frankie J. Alvarez (Agustin) e Murray Bartlett (Dom).

Para a primeira temporada a HBO encomendou oito episódios da série em 14 de maio de 2013, o piloto foi escrito por Michael Lannan e foi dirigido por Andrew Haigh. As filmagens decorreram em São Francisco entre 16 de setembro e 7 de novembro de 2013.

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