Critica | A Culpa é das Estrelas

Titulo Original: The Fault in Our Stars
Diretor: Josh Boone
Ano: 2014
Estúdio: Fox Films
Duração: 125 min

Diagnosticada com câncer, a adolescente Hazel Grace Lancaster (Shailene Woodley) se mantém viva graças a uma droga experimental. Após passar anos lutando com a doença, ela é forçada pelos pais a participar de um grupo de apoio cristão. 

Lá, conhece Augustus Waters (Ansel Elgort), um rapaz que também sofre com câncer. Os dois possuem visões muito diferentes de suas doenças: Hazel preocupa-se apenas com a dor que poderá causar aos outros, já Augustus sonha em deixar a sua própria marca no mundo. Apesar das diferenças, eles se apaixonam. Juntos, atravessam os principais conflitos da adolescência e do primeiro amor, enquanto lutam para se manter otimistas e fortes um para o outro.

Nós crescemos pra experimentar variáveis de sentimentos novos e profundos. Um desses sentimentos é o amor. Algo muito bruto pra algumas pessoas, e o único motivo de viver pra outras. Há pessoas que fogem dele, e tentam se convencer que sua existência é maligna e ruim pra elas. Outras buscam-no eternamente sem encontrar-lo. São casualidades da vida de pessoas normais, que querem crescer, ter suas conquistar, ser lembrado e morrer.

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Hazel Grace, uma adolescente com câncer no pulmão que se auto-denomina uma bomba relógio, e quando explodir todos ao seu redor vão se machucar. Ela passa seus dias em casa, e frequentando um grupo de apoio de jovens com câncer, ela não se vê objetivos na vida, pois sabe que nunca vai tempo pra completa-los. Ela simplesmente tenta viver e quem sabe morrer sem que ninguém sofra por isso.

August Waters é um adolescente que tinha um futuro brilhante no basquete, até ter uma de suas pernas roubadas pelo câncer. Pra poder viver, seu futuro brilhante foi morto, e agora ele busca significados na sua vida e na dos outros. E encara a morte com algo a ser feito piada, embora tenha medo de ser esquecido, por não ter feito algo que deixe seu nome, sua persona nas mentes das pessoas.

Num mundo de incontáveis variáveis de destinos e futuros, esses dois acabaram se encontrando. Hazel e Augusto são a representação desses dois tipos de pessoas que cercam o Amor. A ansiedade por ter alguém pra ser lembrado. E o medo de ferir outra pessoa com seus sentimentos.

As atuações desse filme, podiam ter sido pra dois extremos. Dos clichês filmes pra adolescentes burros que só querem que casal termine feliz e só. Ou uma amostra de personalidade em nós mesmos, do que somos e do que não somos capaz de fazer por outra pessoa que amamos. Convenhamos, somos mesquinhos e as vezes tomamos isso como um qualidade a ser acentuada. Quando na verdade deveriam a haver respeito mutuo.

Eu esperava um filme piegas sobre dois adolescente moribundos morrendo e se amando, mesmo já tendo lido o livro, pois transportar os significados das paginas escritas por John Green ás telas é algo perigosos e delicado. E Josh Boone, um novato da direção, tendo dirigido apenas o Stuck In Love, se mostra bem capaz ao livros, e trabalhou muito bem com os dois atores.

Shaylene Woodley e Ansel Elgort, que já trabalharam junto na franquia juvenil Divergente, e estavam incríveis. E se mostram capazes, pois quando foi anunciado o casting do filme, dois grupos se formaram, os que gostaram dos dois, e os que odiaram e queria outros atores. O hate foi maior sob o Ansel, felizmente estávamos todos enganados. Eu fui um dos que apedrejaram os coitados. Shaylene foi pelo corte de cabelo, mas não vou entrar em detalhes né?

A trilha sonora do filme, é espetáculo, vários artistas criaram singles para o filme. Charli XCX, Tom Odell, Ed Sheeran, Grouplove, Jake Bugg e Bird pra você ter uma ideia da tracklist do filme. Uma balada indie de letras lindas e batidas mais lindas ainda.

O filme nos mostra que amar é algo inevitável até mesmos nas mais improváveis situações. E se eles conseguiram, por que você também não pode? Pare de ter medo de amar.

Por fim, eu te desafio a não chorar nesse filme.

Excelente!

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