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Cinema | Midnight Special (2016)

Posted by Samuel Cassemiro on 2/19/2017 in , , , , ,


Comparado com clássicos do Steven Spielberg, Midnight Special(2016) pode até ter algumas nuances relacionadas aos sci-fi dos anos 1980. Porem, ele parece traçar um modo mais introspectivo e simplista sem grandes extravagancias de mostrar as dificuldades de pai, que fará de tudo para ajudar seu filho.

A história, mostra os eventos que seguem Roy Tomlin(Michael Shannon) fugir com seu filho Alton (Jaeden Lieberther) após escaparem do parecia ser, uma fazenda onde se realizavam cultos religiosos., em torno da criança. Ao que indica, Alton é uma fragil com habilidades especiais com origens desconhecidas. Uma delas, é ser capaz 'sintonizar' frequências de rádio, estas eram usadas pelo culto como se fossem um novo manifesto do  'Deus' na Terra.

O filme nos leva em uma especie de road-trip pelo sul dos Estados Unidos, em busca de um lugar desconhecido e incerto. Onde pai e filho buscam entender as complexidades em si mesmos, ainda escapar das forças do FBI e da Ceita que os aprisionou por tanto tempo.

Se há alguma comparação, por mais estranha seja, é que filme tem de certa forma algumas particularidades com o Quarto de Jack (2015), afinal vemos a maior parte do tempo uma criança que cresceu quase por uma década isolada em fazenda cheia de malucos religiosos e agora é obrigada a enfrentar o mundo lá fora. Michael Shannon é um ator incrível, o filme tem poucos diálogos a maior parte do drama é passado ao espectador através das expressões de Shannon.

A ficção cientifica de um modo geral, sempre buscou extrapolar a ciência do futuro parar debater e questionar a humanidade nos dias de hoje. E com esse longa, a abordagem foi uma pouco diferente. Já que ele buscou mostrar os problemas entre pai e filho numa busca de auto conhecimento, fé e cumplicidade.

Jarden Lieberther faz um ótimo trabalho, já que Alton é menino bem fechado e fragil. E a maior parte do filme vemos ele se comunicar muito pouco, sempre tentando entender o que ele é e o quão perigoso ele poder ser para o mundo.

O longa tem nomes fortes no elenco, como Kristen Durst e Adam Driver, Durst faz o papel da mãe de Alton, uma mulher que foi expulsa da seita que pai e filho estão fugindo. Adam é o agente da Agencia Nacional de Segurança que é encarregado de encontrar o menino Alton.

Jeff, Shannon, Jarden, Kristen e Sam Shepard

O visual do filme tem um esmero tão delicado, Jeff Nichols apesar de um diretor jovem,  é conhecido por drama familiares, como Loving e Take Shelter (outro sci-fi incrível, também protagonizado por Shannon). Ele também ganhou o Palma de Ouro por Midnight Special. De certa forma os filmes desse cara, tem uma unidade muito bacana. Afinal ele costuma arrastar uma equipe com ele aos novos projetos que faz.

Definitivamente, Midnight Special não é uma cinema pipoca que vai te pegar na mãozinha e apresentar cada coisinha da trama, acho que este é um diferencial que o filmes grandes de holywood estão voltando aproveitar.

Quase como em Arrival (2016) a trama se desenvolve sozinha sem aqueles momentos estúpidos, onde toda a ação é parada pra alguém fazer um discurso explicativo para as pessoas (o espectador) que na trama na prática já sabem disso. Mesmo sendo ao que filmes underground sempre puderam desfrutar.

A trilha sonora  foi composta por David Wingo, que faz parte da trupe do Nichols. Ele trabalha muito bem um piano que tem um potencial muito grande para 'grandes temas do sci-fi'.



O filme teve recepções divididas, algumas pessoas gostaram outras acharam que foi um tentativa medíocre de emular os clássicos dos anos 80. Mas, pessoalmente, eu acredito que Jeff Nichols apenas tentou trabalhar os laços familiares com trama de fantasia. E ele faz uma trabalho competente, já que até então, ele trabalhou com filmes independentes, baixo orçamento e este foi um dos primeiros filmes mainstream que ele fez. 

No mais, Midnight Special nunca se propôs a ser nada, mais do que ele é. Um filme que vale apenas ser apreciado e quem sabe daqui alguns anos os hipster cult achem esse filme numa sessão do Netflix e ele se torne cultuado né?


[SPOILER SOBRE O FINAL DO FILME]

Bem, o que seria Alton? Bem foi a grande pergunta do filme né? É difícil entender o que o garoto quis dizer, sobre si mesmo. O deixa implícito é que possa ser um 'anjo'. Não no sentido religioso mas, seria a representação de um.  Já que o filme, mostra que os seres semelhantes a Alton são criatura feita de luz pura.

Quando Tommy enfim olha para o sol ao final do filme, notamos uma paz no seu semblante. Ele está feliz, por que seu filho está livre junto aos seus iguais.



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Critica | Star Wars: O Despertar da Força

Posted by Samuel Cassemiro on 1/07/2016 in , , , ,


Então a franquia de space-opera mais famosa do mundo, despertou de novo, trazendo rostos novos se juntando aos velhos. Com uma peso nas costas de J.J. Abrams, diretor e mega fã da franquia, aos que esperavam algo 'novo' e diferente podem se ver decepcionados. Mas, aqueles que apenas ansiavam por sentir pele a emoção de sua franquia favorita de volta, deve ter sido mais do suficiente.

Quando a Disney comprou a Lucas Film, foi um choro. A internet quebrou em duas partes, os megas empolgados porque, isso claramente confirmava novos filmes num futuro próximo e o povo que ficou de mimimi, com medo da Disney 'infantilizar' a franquia. Mas ai, a Disney atirou bala para cima e estourou o balão da festa. Star War iria ganha um nova trilogia, com personagens novos. Prequels, contato histórias sobre a origem dos personagens. Sim isso já deu merda, mas poxa, se você olhar para o trabalho que eles vem desenvolvendo com o Marvel's Cinematic Universe, é de encher o coração saber que algo próximo disso pode ocorrer com Star Wars.

Star Wars: O Despertar da Força foi anunciado a mais de dois anos e desde então pouca coisa liberada, os trailer não mostravam muito, o que foi um ponto bem legal da divulgação. De qualquer forma, o filme compre seu papel, com referencias, piadas, ação e um trilha saudosista sem deixar devendo nada para os fã da Trilogia Original.

Personagens.



Rey,o que dizer dessa mina que mal conheço mas já considero pakas. A atriz Daisy Ridley é linda e ótima. E diferente do Luke, ela é uma heroína que vai se entregando aos poucos para o seu destino, ela também é muito mais confiante e decidida que qualquer outro personagem. A não ser o BB-8, esse sim é mais esperto de toda a galaxia. Star Wars o Despertar da Força foi o primeiro grande projeto que se protagonizou, antes disso apenas pequenos papeis em filmes independentes.

O BB-8 vale mais do que toda a cidade natal de Jarjarbinks, a franquia de Star Wars sempre buscou trazer personagens que tivesse um apelo infantil. Nisso surgiu Jarjarbinks, deu muito errado. Desta vez, criaram um personagem carismático, excêntrico, inteligente e multi uso. Ele é o personagem mais sensato do filme todo. O mais legal é que o robô surgiu de ideias de fãs, que desenvolveram o projeto e apresentaram pra J.J. Abrams.


Finn ou FN-2187 é um stormtrooper desertor, faz as vezes de Han Solo, alivio cômico que não quer entrar no meio da treta entre Resistência e Primeira Ordem. Star Wars é primeiro filme hollywoodiano que John Boyega participa como um dos protagonistas, seu maior filme até então era o filme independente de scif-fic Ataque ao Prédio, onde acontece uma invasão alienígenas em um bloco habitacional no subúrbio de Londres. O ator recebeu várias nomeações pelo papel que fez no filme.

Em contraste com esses dois protagonista, interpretados por atores britânicos, temos Poe Dameron, um piloto de x-wing, interpretado pelo latino da Guatemala, Oscar Isaac. Ele vem atuando desde 2002, mas foi no filme de 2013, Inside Llewyn Davis que ele ganhou os holofotes com dezenas de nomeações de Melhor Ator em vários prêmios, inclusive no Globo de Ouro. Em 2015, além de atuar em Star Wars VII, ele também foi indicado por Melhor Ator Secundário, pelo thriller indie de sci-fic Ex Machina, e pela minissérie da HBO, Show me a Hero. Em 2016, ele será o vilão Apocalypse no próximo filme da franquia X-Men.

Os personagens clássicos da franquia, continuam perfeitos, envelhecidos e sofridos, pois muita coisa mudou nessas quase 30 anos após a queda do Império e nem tudo foi perfeito. A primeira cena, onde Han Solo e Chewie aparecem pela primeira vez, foi de arrancar suspiros, foi o primeiro elemento que fez o cinema inteiro, enfim acreditarem que estavam vendo uma sequencia de Star Wars.

Leia está tão, linda e maluca como sempre. E C3PO ainda que continua em pé no saco (mas do amor), também aqueceu os coração na cena de reencontra de Leia e Han Solo.


A Narrativa.

Luke Skywalker, surtou e sumiu do mapa. Nesse meio tempo, uma 'vertente' do Império se ascende, a Primeira Ordem, a General Leia, agora encarregada da Resistência trava uma luta contra a Primeira Ordem que ameaça a galaxia. Ela acredita que apenas com a ajuda de Luke, que está desaparecido a anos, que a Primeira Ordem poderá ser derrotada, assim ela envia Paul, um piloto de x-wing, atrás de pistas da localização de Luke.


Temos vários elementos narrativos, retirados diretamente do filmes anteriores da saga. Por exemplo:

Um robô carismático, acaba sendo encarregado de levar uma coisa secreta, que pode ajudar a derrotar o Lado Negro da Força. Esse robô, logo após receber essa coisa secreta, acaba em algum momento em um planeta deserto sozinho, é capturado por criaturas baixinhas e sucateiras. Mais tarde o robô é salvo pelo protagonista. Esse protagonista, foi deixado nesse mesmo planeta desértico por algum motivo, que ele mesmo não sabe. Mas ele vive bem, até que o robô acaba arrastando ele para uma aventura intergalática.


 Esse pequeno trecho, temos tanto em Episódio 4 e agora no 7. Veja bem eu não estou reclamando, eu apenas me senti em alguns momentos vendo um reboot da franquia. Eu sei que é tudo apelo da história emocional, deixar tudo mais unilateral. Mas, de qualquer forma essas semelhanças criam uma ligação no personagem. A gente começa a ver os personagens clássicos nos novos e isso cria uma emoção por trás, tão nostálgica.

A sequencia inicial no planeta de Jakku tem as melhores cenas e referencias de todo filme, E uso de efeitos práticos deixou o filme muito mais orgânico, não só efeitos como também criaturas práticas, duas grandes marcas da franquia Clássica.

Os furos


Bem, Star Wars é cheia de furos no roteiros, o próprio criador da saga, criou alguns deles, com Trilogia Preludio. E o Despertar da Força não podia ser diferente. E assim, a base Starkiller é linda, e coerente. Mas porra, o Império fez DUAS FUCKING ESTRELAS DA MORTE e nenhuma durou. E ai eles fazem uma outra. O vilão Kylo Ren é muito bom, as convicções dele lembram muito o Anakin, porem fazendo um sentido maior.

Mas, R2-D2 o robo que amamos muito desde sempre.  Em uma cena, BB-8 e C3PO estão conversando sobre R2, C3PO fala que R2 ficou desligado desde que Luke desapareceu. BB-8 insiste que deve ter algo que R2 tenha, que possa ajudar eles. C3PO diz que R2 não tem mais salvação. E assim, PORQUE DIABOS, ninguém retirou o HD/ou seja lá onde R2 armazena seus danos, e examinou? ERA O ROBO DO LUKE PORRA? Pois, o dialogo termina, bem no meio do filme. Ninguém faz nada. BB-8 é personagem mais sensato de lá. Pois bem após todos os perrengue, bem no final do filme, R2-D2 liga sozinho e mostra o que ele vem guardando a uns 20 anos que ninguém pensou em procurar.

De qualquer forma, Star Wars é assim, uma galaxia inteira cheia de coincidências e furos de roteiros e talvez esse seja um dos chames da franquia.

A trilha sonora foi um show, John Williams continua afinidade, ainda que tenha algumas pitadas da franquia Classica Williams renovou a sonoridade de Star Wars, tudo isso se deu pelo fato de que, o filme não se passa no espaço como nos filmes anteriores. E sim dentro de planetas. De qualquer forma, Williams trabalhou lindamente em cima dos landscapes de Star Wars, e cada nota nostálgica leva o espectador de volta pra franquia clássica.

A direção


J.J. Abrams, o menino de ouro de hollywood. Depois de trazer de volta outra franquia para os dias de hoje, Star Trek, Ele resolveu a adentrar no mundo de George Lucas.  O filme passou de mãos em mãos até que J.J. foi enfim anunciado. O que ele fez em Star Trek e em Star Wars foi algo tão respeitoso, algo que vemos que nenhum outro diretor talvez fosse capaz.  J.J. é adapto de filmes de rolo e não por outra razão que não seja a veracidade que o rolo de filme cria na tela do cinema, diferentes das câmeras digitais, que muitas vezes acaba estourando encima do CGI vs Efeitos Práticos. Nesse ponto, apenas duas coisinhas me tiraram do filme, que foram dois personagens, os unicos, em CGI de motion-cap, dentro tantos personagens aliens 'borrachudos' esses dois ficaram muito destoante do restante das criaturas.

O designe da franquia clássica retornou, tudo sujo, nada ergonômico. Sério, George Lucas estavam muito chapado quando desenvolveu o design da trilogia Prelúdio. Era tudo clean, redondo e brilhante, totalmente o oposto da franquia clássica.

O Despertar da Franquia


Após 30 anos e 3 filmes sofríveis, enfim Star Wars retornou aos eixos, cheio de personagens carismáticos, com atores competentes, uma história que promete muito. O primeiro filme, apenas foi uma apresentação, muita coisa foi deixada de lado para ser explicado nos próximos filmes, infelizmente, só em 2017. Porem,  nesse ano ainda teremos Star Wars Anthology: Rogue One, um prequel que irá contar como a Aliança Rebelde conseguiu os planos da primeira Estrela da Morte.

Star Wars: O Despertar da Força, é um filme nostálgico ao mesmo tempo novo para antiga e nova geração de fãs. Mesmo quem nunca viu os outros filme da franquia pode ir ver o Episódio VII sem problemas. Toda a produção do longa, estão de parabéns, eles conseguiram trazer Star Wars de volta pra a realidade, com efeitos lindos e set reais que dão uma profundidade enorme as cenas. Star Wars fechou o ano de 2015 com uma chave de sabre de luz.

Agora nos resta, especular e esperar pelo próximo capitulo da maior space-opera do mundo, deve sair em 2017.



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Crítica | Jogos Vorazes: A Esperança Parte 2

Posted by Samuel Cassemiro on 11/23/2015 in , , , , ,


O final de umas das franquias juvenis mais bem sucedida desde de Harry Potter finalmente chegou as telas do cinema no mundo todo. O ultimo filme da saga de Katniss Everdeen em sua incansável busca pela segurança de sua irmã e de todos que ela ama, teve seu desfecho satisfatório para os fãs dos livros e uma mensagem para o mundo nos dias de hoje.


Jennifer Lawrence está sublime como Katniss, diferente da primeira parte de A Esperança, desta vez temos um Katniss mais fria e determinada a matar Snow por toda a dor que ele lhe causou. Josh Hurtcherson, agora um Peeta Mellark perturbado se mostra um ator perfeito para o personagem. E Liam Hemsworth, olha ele é lindo e tudo mais, mas atuando é difícil levar ele a sério... bem, o Gale é um personagem descartável, sempre foi e neste capitulo final da franquia apenas confirmou isso.

O filme começa ligeiramente lento, exatamente após o final do ultimo filme, Katniss despedaçada, Peeta louco e Panem em chamas. Katniss vê que talvez, nunca terá seu Peeta de volta e por isso decide que apenas matando Snow, toda a dor e desgraça não terá sido em vão.


O que a parte 1 não teve de ação, a parte 2 entrega tudo e não deixa devendo nada. As armadilhas estão formidáveis e iguais as do livro. O filme foi uma adaptação fiel, corrigiu alguns maus entendidos deixados pela autora do livro e deu um sentido real á outras. Uma coisa que eu sempre disse  é que Jogos Vorazes é a franquia mais bem adaptada de todos os tempos. 

Os personagens secundários, como Effie, Haymitch, Plutarch, Coin e demais, ficam de lado no arco inicial do filme, é interessante notar os poucos diálogos que Plutarch e Coin tem logo no inicio do filme em relação as decisões da Katniss, é algo tão sutil mas, que tem grande impacto para uma das cenas mais brilhantes e bem feitas de toda a franquia;

O embate final de Katniss e Snow não é com
armas, ódio ou sangue. É com palavras e cumplicidade, Jennifer Lawrence e Donald Sutherlan dão um show de atuação. Sinceramente, não foram as mortes trágicas, cenas de ação incríveis ou takes lindos que me fizeram quase saltar da cadeira, foi esta cena linda dos dois personagens.

Woody Harrison e Elisabeth Banks estão ótimos, vemos um Haymitch mais compadecido e sóbrio, ainda que vemos que ele sempre tem alguma coisa pra beber ao lado. E Effie, pobre Effie, continua deslumbrante com suas roupas extravagantes, mas é no rosto que vemos sua maior evolução, ela não é mais aquela mulher confiante e plástica que vimos pela primeira vez, no primeiro filme. 

Jenna Malone, nossa Johanna, também continua arrasando, infelizmente, várias cenas dela dos livros foram cortadas. Na verdade, felizmente,  não boa parte das cenas do Distrito 13 foram cortadas, adaptadas e encurtadas. Faz sentido, já que o primeiro filme se passa praticamente todo dentro aqueles tuneis. Mas, eu senti falta de um terror pairando no ar, todo mundo parecia tão feliz e okay com as coisas que estava para acontecer, algo bem diferente dos livros nesse sentido.

Uma das coisas, mais legais e interessantes em relação livro, que os filmes tem, é visual global dos eventos, mostrando vários lugares e visões de personagens diferentes, que nos livros jamais poderiam aparecer, pela narrativa ser em primeira-pessoa e isso limita muito a visão da história como um todo, já que apenas vemos o que Katniss vê.

De qualquer forma, também teve personagens novos que deram as caras nesse ultimo filme, um deles foi a Comandante  Lyme, interpretada pela lindissima da Gwendoline Christie. Infelizmente a personagem só da as cara, por 2 minutos, o que foi meio broxante, ela vem atuando muito bem na série Game of Thrones, triste ver que o potencial dela não foi bem aproveitado.

A trilha sonora foi bem usada nesse filme, uma das coisas que já citei várias vezes, aqui é que ter ou não uma trilha de fundo faz toda a diferença. As cenas no esgoto é coisa tão bem construída, que transmite a tensão dos personagens pro espectador. Uma das coisas tristes, é que alguns samples foram reciclados dos outros filmes, algo muito comum, mas que faz sentido para o final da saga. Um porem é que não tem soundtrack de artistas e bandas, como nos outros filmes nos créditos finais. Sim eu ligo pra isso. u.u 


No geral, o filme funcionou e fez jus como ultimo filme da saga. A direção foi competente e roteiro muito mais sagaz do que nos filmes anteriores. É triste dizer a adeus aos personagens, a uma história e um mundo. Com Harry Potter foi difícil, porque a franquia cresceu junto com milhares de pessoas  ainda que a história fossem mais distante da realidade. Diferente de Jogos Vorazes que trouxe uma discussão atual sobre politica e como as vezes nos deixamos ser guiados como cachorrinhos pela mídia.
Não só isso, como também o papel da mulher que pode sim ser forte e lutar pelo que ela quer.
Embora, algumas coisinhas ali no romance do trio pudessem ter sido cortadas, como a cena de discussão entre Peeta e Gale sobre quem a Katniss vai ficar no final. Ou até mesmo o beijo do Gale da Katniss logo no inicio, com a coitada ainda em choque e letárgica. Mas..

...foi lindo, chocante, melancólico, honesto e perfeito! 

#HayfieIsReal!


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Cinema | 5 Trilhas Sonoras Originais de filmes favoritas!

Posted by Samuel Cassemiro on 1/26/2015 in , , , ,



 Se tem uma coisa que gosto em um filme, é sua sonoridade. Hoje em dia, é algo muito difícil encontrar um filme que saiba trabalhar com os sons e imagens de forma a se comunicar com o espectador. Alguns filmes, podem pecar no roteiro, ou até mesmo na edição, mas tem uma trilha incrível.

 Antes vamos explicar algumas coisas, os Original Sound Track, geralmente como o próprio nome diz, é uma trilha original musical que foi encaixada no final, tal como o nosso querido Guardiões da Galaxia, cuja OST é feita basicamente de música dos anos 80. Também existe o Score, que trilha instrumental do filme, o que na verdade hoje em dia, não há muita distinção entre eles.  . Dito isso, vou fazer uma lista de 5 cincos com trilha originais sonoras que mais gosto. Você pode ouvi-las totalmente de graça, criando ou logando em uma conta no Spotify.


Noah (2014) - Clint Mansell





Eu me defino como uma pessoas sem religião, mas se tem uma coisa que admito é que as religiões são fontes de histórias fantásticas. O filme é dirigido por Darren Aronofsky, o mais incrível desse filme é que ele tinha tudo pra se tornar um filme bíblico, mas não. É um filme épico sobre um homem e sua família tentando sobreviver ao extermínio. É claro que o filme não é só isso, sim, toda parte divina ainda está lá, mas de um tom muito mais subjetivo. Eu nunca tinha ouvindo nada do Clint Mansell, até realmente saber seu nome, e descobrir que ele sempre trabalhou com Darren. Posso dizer, que Noé tem melhor trilha sonora do ano. Minhas favoritas são Make Thee An Ark, The Wickedness of Man e The Spirit of The Creator Moved Upon The Face of The Water.


Transformers (2007) - Steve Jablonsky




Houve um dia, em que Transformers foi uma surpresa e todo realmente gostou do filmes.  Afinal naquela época o filme tinhas as mães de Steven Spielberg que mantinha o megalomaníaco Michael Bay no controle. Steve Jablonsky já trabalhou em toda a franquia Transformers, e não como negar por tosco posso ter sido os últimos filmes, a trilha sonora continua muito boa. Steve também já trabalhou nos dois ultimos games da franquia Gears of War. Um dos ultimo trabalhos dele, foi no ultimo Transformers e em Ender's Game. Com certeza Arrival To Earth e Autobots são minhas favoritas, ainda mais na entrada do filme. Diga-se que um fã assíduo da franquia Transformers, mesmos alguns deles sendo horrendos de ruins.

The Avengers (2012) - Alan Silvestri





Aos fãs mais assíduos do MCU (Marvel Cinematic Universe) sabe do trabalho que foi pra montar cada arco que foi mostrado até agora. E até atenção na produção dos filmes, foi mais ainda sobre a trilha sonora. Nos filmes anteriores aos The Avengers, a trilha é basicamente toda de bandas de rock e coisas do tipo. Essa foi a primeira vez, que eles incorporam uma orquestra aos seus filmes, e ficou incrível. O clima épico que a trilha deu ao filme, foi um dos seus chames para o sucesso, além é claro da música-tema ser memorável;


Inception - (2010) Hans Zimmer



Poucos compositores tem a capacidade dar um "épico" a qualquer coisa que é lhe posta a sua frente, e Hans é um deles. Ele trabalhou nos três primeiros filmes da franquia Piratas do Caribe, e aquele tema Jack Sparrow se tornou um clássico na cabeça de todos que assistem o filme. Inception é filme de camadas, não só como é dito na trama mas em como o filme foi 'montado'. E trilha fornece exatamente esse sentimento. Acho posso dizer, que Hans Zimmer é meu compositor de trilhas sonoras para filmes ação favorito!




Tron Legacy (2010) - Daft Punk

*Por algum motivo, o Spotify não disponibilizou .

Nas palavras do Jovem Nerd, esta trilha sonora, merecia um filme melhor. Veja bem, eu gosto do novo Tron, mas por ele ter um visual muito bonito, a história entretanto é muito fraca. Mas, os meninos do Daft Punk fizeram uma trilha sonora impecável. Dizem as más linguas, que a Disney ainda quer fazer um novo filme da franquia, mas até agora, apenas um teaser e pouca coisa sobre a produção foi dita. Recognizer, é umas primeiras a aparecer e já o um tom muito legal ao filme. E umas cenas mais legais no filme, é na Arena de de Motos de Luz, e a cena começa com Arena dando abertura pra Clu. Rinzler e The Game Has Changed são minhas favoritas.


Espero que tenham gostado, e vocês tem uma trilha sonora favorita? Temos de concordar que ela é uma parte muito importante do filme! Enfim, até o próximo texto!

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Crítica | Jogos Vorazes: A Esperança Parte 1

Posted by Samuel Cassemiro on 11/21/2014 in , , ,




Enfim temos a primeira parte para o final do umas das maiores franquias juvenis mais consolidadas após o fim de Harry Potter. E com um tom, totalmente diferente dos filmes anteriores, este vem um clima de bastidores de uma revolução. Katniss agora simbolo da revolução dos distritos, tem que fazer os mesmos serem firmes no campo de batalha.

O filme todo, basicamente é quase aula de como foi a 'guerra' de propagandas Capitalismo x Nazismo. E no meio desses conflitos políticos fortemente abordados no decorrer do filme. Temos Katniss totalmente sem chão após saber que Peeta, está vivo e com a Capital, que clama por um cessar fogo, enquanto Katniss grita por fogo contra fogo. Francis Lawrence foi muito metódico nas cenas em que Peeta aparece, nunca foi nada orgânico, e sim Katniss vendo-o atrás de uma tela. Ele conseguiu passar essa privação que a personagem vive em apenas algumas cenas, e como elas foram filmadas.


Ao contrário do livro, que é todo descrito em primeira pessoa aos olhos de Katniss, no filme temos um visão muito mais abrangente do que está acontecendo em Panem. E como uma adaptação, o filme funciona perfeitamente, muitas das frases e cenas icônicas de estão lá.

A Presidente Alma Coin, interpretada pela Julianne Moore está muito representada. Em alguns momento é notável que, nem mesmo ela sabe muito bem pra onde tudo isso vai dar, mas é unica chance que eles tem pra se livrarem da Capital.

O restante do elenco, manter as atuações muito boas, embora o foco esteja em Katniss, e Jennifer Lawrence da um show, embora em algumas cenas cujo a personagem vai sendo forçada a emoções fortes e todo momento, chega ser no minimo cômico. Mas nada comprometedor. 

Muito se especulou sobre no final da primeira parte, boa parte acertou em cheio, embora não da forma que achamos que fosse.

[SPOILERS]
O filme termina pouco minutos após o reencontro de Katniss e Peeta, por incrível que pareça foi mais fiel que o próprio livro. Foi em outras palavras, sufocante e aterrorizador. Ao fim temos um discurso motivador de Coin para os cidadãos do Distro 13, enquanto vemos Katniss caminhando em direção há uma janela de uma sala branca. Dentro dela, vemos Peeta no mais sublime surto de ódio, terror e loucura. A câmera fecha no rosto de Katniss, assim como no segundo filme. Mas aquela cara de determinação do segundo, da lugar ao horror, medo e incerteza do futuro.
[FIM DO SPOILER]

Por fim o grande desfecho da rebelião ficará para próxima parte, que chega aos cinemas no final de 2015. Será mais uma no de privações para os fãs. E pelo que vivemos até agora, a violência dos livro não será mascarada como no primeiro filme. E no fim, esperamos que o próximo filme, seja tão bom quando este.


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Critica | A Culpa é das Estrelas

Posted by Samuel Cassemiro on 7/06/2014 in , , , ,


Titulo Original: The Fault in Our Stars
Diretor: Josh Boone
Ano: 2014
Estúdio: Fox Films
Duração: 125 min






Diagnosticada com câncer, a adolescente Hazel Grace Lancaster (Shailene Woodley) se mantém viva graças a uma droga experimental. Após passar anos lutando com a doença, ela é forçada pelos pais a participar de um grupo de apoio cristão. 

Lá, conhece Augustus Waters (Ansel Elgort), um rapaz que também sofre com câncer. Os dois possuem visões muito diferentes de suas doenças: Hazel preocupa-se apenas com a dor que poderá causar aos outros, já Augustus sonha em deixar a sua própria marca no mundo. Apesar das diferenças, eles se apaixonam. Juntos, atravessam os principais conflitos da adolescência e do primeiro amor, enquanto lutam para se manter otimistas e fortes um para o outro.


Nós crescemos pra experimentar variáveis de sentimentos novos e profundos. Um desses sentimentos é o amor. Algo muito bruto pra algumas pessoas, e o único motivo de viver pra outras. Há pessoas que fogem dele, e tentam se convencer que sua existência é maligna e ruim pra elas. Outras buscam-no eternamente sem encontrar-lo. São casualidades da vida de pessoas normais, que querem crescer, ter suas conquistar, ser lembrado e morrer.

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Crítica | The Normal Heart

Posted by Samuel Cassemiro on 6/01/2014 in , ,


Diretor: Ryan Murphy
Ano: 2014
Estúdio: HBO Films 
Duração: 128 min


Sinopse: Depois de ver um amigo sucumbir a uma nova doença matando gays nos escritórios da Dr. Emma Brookner (Julia Roberts), Ned Weeks (Mark Ruffalo) pretende organizar mais ação para combatê-la, mesmo que sua franqueza ameaça afastar as pessoas ao seu redor incluindo seu irmão Ben (Alfred Molina), seu amante Felix (Matt Bomer), e Bruce Niles (Taylor kitsch), seu melhor amigo.

O filme começa no Verão de 1981, mostrando após anos de luta, gays finalmente tem sua liberdade sexual, e que melhor jeito que não seja explorar o sexo? Num encontro de gays, Ned vê o primeiro caso de AIDs chegar ao seus olhos, o amante de Bruce está com câncer, pelo vírus HIV. 


Eu não esperava um filme lindinho, motivacional sobre a luta ativista dos gay. É um filme duro, e muitas vezes seco e sem pudor de mostrar a 'verdade'. A luta aqui é sobre vida e morte. O governo se nega ajudar, numa busca por alguma cura. E os gays estão num embate entre si, pois a unica certeza de 'salvação' e dar mão daquilo que eles lutaram anos e ano; Liberdade Sexual.

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Cinema | "Eu claramente tinha que ser a Coin!" diz Julianne Moore em entrevista.

Posted by Samuel Cassemiro on 5/15/2014 in , , , , , ,


O canal oficial da franquia "Jogos Vorazes" liberou agora cedo uma entrevista com a atriz Julianne Moore, que vai interpretar a Presidente Coin, do distrito 13.

No vídeo ela comenta vários aspectos da trilogia dos livros, além dos motivos por querer participar do filme tão evidente como esse.

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Cinema | O que esperar de Jogos Vorazes: A Esperança

Posted by Samuel Cassemiro on 3/23/2014 in , , , , ,



Não preciso nem falar que esse texto, terá spoilers do livro A Esperança e toda trilogia Jogos Vorazes. Continue por sua conta e risco.
No dia 15 de Novembro de 2013 estreou o de deveria ser o penúltimo filme que adapta os livros da Trilogia Jogos Vorazes. Muito antes de Em Chamas, estrear já ficamos sabendo da decisão da Lionsgate dividir o ultimo livro em duas parte. O que está se tornando uma regra para os filmes de adaptações de livros. Mas, aqui não focar se a divisão do livro foi boa ou ruim para a trama, nem se era realmente necessário.

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